
Thadeu Peronne
“O estupro. A morte. As injustiças. A Vida. A ausência de oxigênio. As opressões. Os exércitos. As balas dos canhões, as metralhadoras... E um universo paralelo, renascimento, morte...” Para o diretor de SETE e mediador das lives no Instagram, Thadeu Peronne, a peça fala de tudo isso. Peronne, que iniciou no teatro profissional em 1991, é bacharel em Artes Cênicas pela PUC-PR. Iniciou no grupo Tanahora, da PUC-PR, sob a direção de Laercio Ruffa, e trabalhou com vários talentos de Curitiba. Estudioso, já fez cursos com diretores de várias partes do mundo.
Foi premiado duas vezes como melhor ator do Paraná com o prêmio Gralha Azul e foi indicado uma outra vez, além de ter participado de inúmeras montagens premiadas. Fez parte de duas montagens com a Cia Os Satyros, integrou o CPT, Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho, em São Paulo e atuou no TCP, Teatro de Comédia do Paraná. Influenciado por seus estudos com dramaturgos franceses, por um período de um ano, montou Imprecações do filósofo Michel Deutsch.
Lotou plateias em São Paulo e Curitiba na direção de Cold Meat Party, ao lado de Mazé Portugal com quem também esteve na linha de frente da Serial Cômicos Produções. Plateias lotadas ao ser dirigido por Laércio Ruffa no monólogo Os Bobos de Shakespeare, que permaneceu três anos em cartaz. Os últimos espetáculos dirigidos por ele, AmorexiA e As Aves de Aristófanes, foram sucesso de público e crítica em Curitiba e destaque nacional no Festival de Curitiba.
Peronne atua no teatro, cinema e televisão além de ministrar oficinas de formação de atores e oficinas para executivos. Tem 51 anos e atualmente reside em Curitiba

LIVES
HARRY CRAWL 17h

Compositor e musicólogo. É de Belo Horizonte. Radicado em Curitiba desde 1994. Estudou música, letras e semiótica no Brasil, e nos EUA, estudou composição na Juilliard School of Music. Seu catálogo de obras conta atualmente com aproximadamente 200 obras, das quais constam de todos os gêneros instrumentais e vocais, incluindo música para cinema e teatro. Sua música tem sido executada em público, transmitida em programas de rádio e plataformas digitais no Brasil e em todo o mundo. Vários grupos internacionais, orquestras e solistas já tocaram e encomendaram obras de sua autoria.
Entre os prêmios recebidos destacam-se, “Encomenda de Obra”, 2012 e 2014, da FUNARTE, para os quais escreveu “Mirabilis Jalapa”, estreado na XXa. Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no Rio de Janeiro, em 2013, e, “Elogio da Sombra”, para clarone e orquestra de cordas, estreada na XXIa. Bienal, em 2015.
Trabalhou como pesquisador de música do período colonial em Ouro Preto, MG, junto à UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), sendo o responsável pela reconstituição de várias composições dos Séc. XVIII e XIX, assim como pela redescoberta de algumas obras, tal como a Abertura em Ré maior, do Padre João de Deus de Castro Lobo (1794-1832), a única obra instrumental, até agora conhecida, escrita na região das minas, naquela época.
Foi Professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná/UNESPAR até 2019. É Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica da UFPR e ainda, produz e apresenta semanalmente programas para a Rádio Paraná Educativa FM.
Com especial interesse em causas atuais, como os direitos da mulher, escreveu recentemente o seu Concerto no. 4, em forma de via-crucis, sobre o nome de Marielle Franco, para violino percussão (2019), assim como algums de suas obras têm sido interpretadas pelo Quarteto Boulanger, formado somente por mulheres, que gravou em 2017, o CD “Folhagens”, com obras de Harry Crowl.
GEISA COSTA 18h

Atriz, produtora, contadora de histórias. Terapeuta holística.
É formada tecnóloga em Massoterapia pela Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Como terapeuta holística atua com massoterapia, reiki, shiatsu radiestesia e florais.
Como ativista do movimento União e Consciência Negra de Londrina, Geisa Costa criou e produziu em 1988/1992 os primeiros concursos de beleza negra do norte do Paraná, (Londrina) Com o objetivo de levantar autoestima das meninas negras abrir espaço para os vários grupos culturais e mulheres negras no disputado mercado de trabalho. É contadora de histórias e facilitadora de oficinas, terapêuticas em escolas, empresas e grupos comunitários, centros culturais e demais espaços públicos nas periferias.
Traz, em seu histórico, a coordenação de várias oficinas ligadas ao resgate e pesquisa da cultura negra. Foi tesoureira adjunta da Rede de Mulheres Negras do Paraná. Desenvolve os Projetos: Aprendendo a Aprender e Na Real...É FAZ-De-Conta. Contação e construção de histórias) E, um Dedo de prosa. (Roda de conversa terapêutica para empoderamento e autoestima)
DIONE CARLOS 20h

Dione Carlos é dramaturga formada pela SP Escola de Teatro. Cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Atua como dramaturga em parceria com cias de teatro. Possui quinze textos encenados.É orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André.Responsável por diversas curadorias nacionais e internacionais em festivais de Artes Cênicas. Foi convidada pela Embaixada do Brasil na Grécia para representar o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa, tendo palestrado no Museu da Ácropole em Atenas, em maio de 2019. Lançou seu primeiro livro em 2017: Dramaturgias do Front, com três peças, além de integrar as coletâneas Dramaturgia negra, Maratona de Dramaturgia, Tempos Impuros, Nenhum álbum e Negras Insurgências. Acaba de publicar Black Brecht- E se Brech fosse negro?, pela editora Glac.


