Passa passa ilusão. Todo mundo é bom. Lava lava. Lava a sua mão. Tudo tudo em vão.

Vão mesmo? Certeza? Ah? Leite com sabão na mesa. Veja. Tá limpeza. Tá limpeza.

A mão não tá. A mão não tá.Como você sabe? Como você sabe? Afasta. Joga fora. Que fora? Não demora. E agora? Tô na minha hora. Não sai. De mansinho. Fica. Lava a mão. Minha digital não. Com tato. Sem papo. Centavos. Me paga meu pato. Chato. Lá. Vá. A mão. Carinho com a outra mão. Piano não. Violão. Viola o não. Cá. Vá. Seco de  enrolar cabelo.  Procurando o selo  de sebo. O desterro comum. O enterro em vala. Comum. Expulsos da antiga vida comum. Ir para lugar nenhum. Desejar desouvir. Querer ouvir outra pauta, outra calma. Latência. De essência. Corpo fatigado do que parece nada. Corpo divide escusa.  Multiplica fiúza do que vem, do que nem tem. Tenta diminuir dor futura. Almeja sonhar somas. Cada parte  do corpo quer adivinhar a matemática das estrelas, a partitura dos astros, a parte dura dos fatos. Tudo olhando da janela ou mirando-se no reflexo da panela, ops,  janela. Passa a flanela.  E esquece.  Passou?