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Língua

Atualizado: 25 de jun. de 2022


Para abrir a temporada da Selvática no grupo de dicas culturais no facebook NUNCA PRECISOU DE CHÃO FIRME reproduzo aqui a conversa que tive no direct com o Leo Bardo. Pedi e ele me enviou o link do último trabalho dele:

"Cores vivas substituem desejos de agressão"











 






Só pra vocês saberem, o post tá só começando. Fiz toda essa introdução por pura vontade de mexer com as imagens que fazem parte do curta do Leo. E porque achei a conversa interessante. O Leo demorou para responder porque estava numa jornada tripla - tendo que fechar edital, trabalhar e tal. Me respondeu com áudio agora pouquinho. Áudio com barulho de chuva em claraboia e tudo. O melhor, além de me aproximar do Leo e saber mais sobre o trabalho, foi pegar o áudio bruto e não precisar editar aqueles comecinhos que editor sempre tira pra ganhar uns segundinhos, pra deixar o conteúdo mais limpo. Preferi, por preguiça, por vontade de deixar mais natural e por querer colocar o post rapidinho (para dar tempo de vocês lerem no domingo), não cortar. Nem sei porque eu estou me explicando. Será que tem uma vontade enrustida de trabalhar com edição ainda? Só se for de cinema... Só se for de cinema...

Vamos ao que interessa. Antes dos áudios, o texto de divulgação da obra do Leo e a própria obra-filme. Tira mais um tempo porque é daquelas coisas que a gente tem que conhecer.

“Cores vivas substituem desejos de agressão” é uma vídeo-performance criada sob o contexto do curso “Laboratório de criação em vídeo arte e vídeo performance”, oferecido através de plataforma digital do Luxx Espaço de Arte e agora exposto nesta ocasião. Com roteiro de Leo Bardo e edição de Tales Frey, o trabalho apresenta uma série de ações performativas exercidas a partir de um disparador poético que, neste caso, é uma língua bovina. Assim sendo, é um pedaço de carne em constante transformação pela ação do tempo, que a fará cheirar mal, mudar de cor, chamar os abutres e urubus, até apodrecer e ser engolida pela terra, transformando-se então em um signo questionador da natureza – a natureza na paisagem, a natureza do corpo do performer, da ação, da escolha dos gestos com cada material apresentado à câmera. A camada simbólica e certa atmosfera fúnebre que pode ser sentida em algum momento não é exatamente a morte, mas pode conduzir para um instinto que ocupa todo o espaço da consciência: Como desenhar a língua? Como desenhar a linguagem? Como quem desenha o destino da própria carne, ao cultivar como objeto performativo uma parte morta de um alguém (meio humano, meio animal) a tensão que as ações propõem atuam a partir do paradoxo morte/vida: objeto (língua, inanimada) e performer (corpo, vivo).”
Ficha técnica Roteiro e performance: Leo Bardo Acompanhamento artístico e edição: Tales Frey Trilha sonora original: Jo Mistinguett Filmagem: Rodrigo Monteiro Beleza: Maria Eugênia Herrera

Assista o curta: https://www.youtube.com/watch?v=164KFkO1coM&feature=youtu.be



"Estava com as mãos assim quando me chamou. Aí parei e sentei para conversar contigo. Também sou artista residente um outro espaço independente e super importante para a pesquisa em arte contemporânea de Curitiba, o PF espaço de performance art (www.pf2119.com) www.instagram.com/pf2119"

É tanta coisa... Dá pra ficar uma vida conversando com o Leo. Ouça os áudios e não esquece de ver, nessa semana que entra, os posts com links que eu encontrei na internet sobre os integrantes da Selvática.. A minha vontade era fazer um post no blog para cada integrante. Mas, dá uma olhada no número de artistas. Melhor deixe. Se eu tiver que entrar em contato com cada um, vou morrer de fome só fazendo isso. Riso nervoso. O Leo representa vocês, Selvática. Me representa.



Língua cara de pau. O cupinzeiro te fura daqui, te fura dali. Larva-palavra. Larga fala amarga. Magra salada. Língua sagrada.




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